quarta-feira, maio 12, 2010

Álcool e Outras Drogas

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Baita assunto complexo é esse de drogas. Super fácil cair na pieguice, no falso moralismo, no discurso vazio, mas porque não aproveitar o espaço e falar o que se pensa a respeito?

Discutir o tema álcool e drogas é também refletir sobre vários outros temas como: política, educação, saúde, segurança, economia, sociedade...

Aqui na periferia quem não toma aquela "breja" (pra "chapar" o "côco") ou não fuma pelo menos uma macoinha, já é meio esquisito. Pra muita gente o divertimento sem uso de substâncias é tido como incompreensivel, impossivel.
Álcool e outras drogas é, sem dúvida alguma, forma de aproximar ou separar companhias, relacionamentos, "amizades".
Ao meu ver, engenhosamente os papéis se invertem, o entendimento é que se você usa, você é "embaçado", "zica", "moleque lôco", "firmeza", ou seja, você é o cara. Agora se você não usa nada você é "comédia", "bundão"!

Deixar de ser comum é o que todo jovem adolescente sonha, sendo assim, vira presa fácil.

Tornar-se dependente de substância psicoativa não é difícil. Algumas como o crack por exemplo, viciam já no segundo uso. Tem noção?!
A dependência é fisica e psicológica. O sujeito passa a usar para chegar na gatinha, passa a usar pra conseguir sair à rua.
Em sua maioria, o viciado de hoje é o moleque que não queria ser bôbo de ontem. Viciado é doente!
Viciado é enfermo que adoece a si mesmo e a própria família. São pais, mães, irmãos, irmãs... famílias inteiras que perdem e sofrem, financeiramente, emocionalmente. Questão de saúde física e mental.

Álcool e outras drogas não é só problema de periferia, do Brasil, é problema mundial. É um grande negócio e grandes negócios envolvem muita gente graúda: políticos, empresários, polícia, bandido, traficante...
É triste, mas já está enraizado em nossa sociedade. A pirâmide do grande esquema drogas é muito bem alicerçada pelo viciado.
Quer melhor cliente do que dependente químico?! Invariavelmente tem problema com a justiça, tem medo da polícia, é marginal. Rouba da própria mãe pra sustentar o vício, morre se não paga e dessa forma, garante a boa reputação do vendedor. É irônico!

O cenário é bastante cruel. De um lado ficam o consumidor (viciado) e a família, e, de outro, o grande e poderoso grupo que lucra com o negócio álcool e drogas.

A batalha é injusta, a briga é sem fim, principalmente a medida que se percebe que para o alcoolista, para o viciado não há cura e sim controle, conscientização.

Usuário de álcool e outras drogas acumula perdas. Perda de dinheiro, de oportunidades, de respeito, de dignidade!

Vale a pena?! Não entre nessa. Pense a Respeito!

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