Falar de religião é sempre algo muito complicado. O assunto é tão delicado que é sempre melhor evitá-lo, pois envolve cultura, família, espiritualidade...fé. Contudo, o que acontece agora na televisão está incomodando merece postagem.
Religião para muitos é uma escolha que determina o que a pessoa é! Como vê a si, as pessoas ao seu redor, o mundo.
O protestantismo (igreja evangélica) ganha força não só no Brasil como no mundo, por pregar a felicidade atrelada à conquistas pessoais. Não é preciso esperar, tenha boa casa, carro e dinheiro agora! A benção em muito é a prosperidade material, enquanto que a ausência de bens é a própria decadência.
Em um mundo capitalista, a religião que mais estiver ligada a este sistema óbviamente ganhará mais adeptos.
Certo? Errado? Aí vai de cada um, questão de ponto de vista, o que se entende por felicidade. É escolha.
Em rede nacional, assistimos há uma verdadeira guerra declarada entre duas igrejas evangélicas. As duas comunidades que mais parecem ter pontos em comum do que discordantes, trocam acusações envolvendo grandes montantes de dinheiro e manipulação da fé. Curiosamente o fundador de uma das igrejas, era um importante membro da comunidade religiosa que hoje é sua ferrenha adversária.
A distância mais parece um ex funcionário abrindo um negócio próprio que ao ganhar espaço, começa a incomdar seu antigo patrão. O comportamento assemelha-se a de duas empresas rivais brigando por um mesmo mercado consumidor.
Seja briga empresarial, pessoal ou ideológica a verdade é que para o sucesso, uma igreja diminui a outra.Os membros pertencentes a cada uma das comunidades ganham total contorno de clientes. Muito feio.
Um mundo perfeito, seria aquele onde as diferenças fossem aspectos que merecessem sobretudo respeito ao invés de combatividade. Optar por esta ou aquela religião é sentir-se pertecente a um grupo de pessoas que comungam principalmente de um mesmo ponto de vista. Opção não determina ou pelo menos não deveria determinar ódio, inimizade a grupo que tenha orientação religiosa diferente.
3 comentários:
Quer saber? Deixem eles brigarem entre si! Assim cai a máscara e ao menos por um tempo eles deixam de difamar outras religiões sérias, como as de matriz africana e espírita.
Sou da opinião de que se há necessidade de diminuir, defamar, desmoralizar o diferente para se mostrar melhor alguma coisa ta muito errada. Aí não é nem questão de ser dessa ou daquela religião é evidência de que a verdadeira excência foi perdida.
Duas coisas podem ser completamente diferentes e serem boas sem problema algum.
jone
a criatura cresceu e ficou maior que seu criador,o que fazer?destrui-la é a solução?mas alguém sabe me dizer quem é o monstro?
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