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Há muita gente perdendo móveis, casa, morrendo. Muita gente.
Não é guerra e nem epidemia, é chuva. Chuva de verão.
No país da Copa do Mundo, da Olimpíada, morre gente por causa de chuva.
O poder público, os políticos dizem ser o povo irresponsável por morar em área de risco e procurarão através de projetos, tentar diminuir o número de mortes nos próximos anos.
A sensação passada é de que o povo pós eleição é pouco inteligente, mudou-se agora para áreas de serra e a chuva de verão é uma novidade.
As pessoas moram mal, porque as opções são escassas. Para muitos é morar no morro ou embaixo da ponte.
Pobre morando no centro, em lugares nobres mora de favor ou em cortiço. A maioria procura mesmo a distante periferia, o terreno barato, a área de manancial, a encosta de morro. Tá certo isso? Claro que não, mas cadê a alternativa? Cadê a fiscalização? Onde estão as casas populares?
É óbvio que ninguém quer procurar a mãe ou o filho em meio a lama. Tá todo mundo querendo fazer o melhor pra si e pra sua família. Tá todo mundo querendo sobreviver!
Há muito que todos querem morar nas cidades, pois é na cidade que há a esperança de emprego, oportunidades, porém também é na cidade que há aglomeração, impermeabilidade, enchentes, violência, trânsito...qualidade de vida zero.
Os problemas nas cidades são inúmeros e tendem a piorar a medida que os representantes do povo incumbidos de agir para o bem comum tratam questões antigas, como novidades. É inconcebivel.
Desde que o mundo é mundo, chove, portanto, idéias para evitar tragédias não podem estar ainda apenas nos papéis e sim sendo praticadas. Observar que prefeitos, governadores, justiça tratam o problema do povo como problema dos outros é realmente muito triste e revoltante.
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