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Sabe aquela hora que você deita a cabeça no travesseiro e o sono não vem? Você vira pra lá, vira pra cá, aquele silêncio e pronto, a cachola começa a funcionar. Essa é a hora do "sozinho comigo mesmo".
Sozinho comigo mesmo vem a mente tudo que foi, é, e, pior de tudo, vem a cabeça tudo aquilo que acreditamos que deveriam ser todas as coisas.
De uns meses pra cá coloquei na minha rotina a corrida. Negócio bom, tô emagrecendo me sinto muito bem, mas correndo descobri uma coisa. A corrida é um tremendo momento sozinho comigo mesmo, sendo assim, sem querer arrumei mais um tempo, mais um momento no dia pra pensar a respeito.
Ficar viajando, pensando é bom, poder ter esse tempo pra gente mesmo é sim saudável, porém, nem só coisa boa vem ao pensamento. É dificil escolher no que pensar.
Tudo vira objeto de reflexão: pessoas que te decepcionam ou te botam pra cima, escolhas, caminhos que te levaram a determinado lugar, enfim, experiências.
A conversa que temos com nós mesmos é talvez a mais dificil. Nela não há "panos quentes", é tudo jogado na cara. É o que nós somos.
Há diferentes modos de se lidar com todo o positivo e o negativo desse encontro com a gente mesmo e hoje correndo, no momento sozinho comigo mesmo, pensei exatamente sobre isso, no resultado do embate entre o eu versus eu mesmo. Amargura ou satisfação? Realidade ou ponto de vista?!
Tô chegando a conclusão de que querer brigar com esse eu interior é meio que batalha perdida e de que a vida é como uma viagem só de ida, ao que passou, o que nos resta é refletir, aprender e torcer para que as mancadas não se sobreponham aos sucessos, porque no futuro quem te cobra é você mesmo.
Um comentário:
Perfeito!
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