No sistema presidencialista, em que as coisas só caminham a base de Medidas Provisórias (MPs), de conchavos e concessões com políticos de idéias teoricamente opostas, manda muito mais quem já é participante da Máquina, quem já tem experiência e porque não dizer uma cadeira cativa, passando com essa posição a ser fundamental nos rumos a serem tomados. Infelizmente.
O médico Antonio Carlos Magalhães foi político desde 1954. Passou ditadura militar, passou presidente que mais tarde foi impedido, entrou até presidente ex-metalúrgico e permaneceu sempre firme e forte em Brasília o agora falecido Antônio Carlos Magalhães. A trajetória de ACM, mostra claramente como o governo do Brasil, independente de orientação partidária, é sim claro, um governo de poucos, mas oligárquico desde sempre.
Mais do que a morte de um homem idolatrado no Estado da Bahia, a última sexta-feira foi a data da morte de um dos homens mais influentes e poderosos da suja história política do Brasil.
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2 comentários:
Como vivemos em sociedade culpar o indivíduo é coisa ingênua e imediatista, mas o Antônio Carlos Magalhães e todo o Clã dele não lutavam, e não lutam, pelo bem de todos. Lutam pelo bem deles e se favorecem do atraso educacional e econômico do país.
Isso falaria dele em vida, depois de morto é a mesma coisa.
sem contar que no usocapião politico,esses senhores de terras e mentes desse nosso país deixam heranças negativas que seguirão a sua ideologia perversa e mediocre.
esse senhor fez o que pela bahia?
fez o que pelo povo baiano?
miséria e preconceito é o que se vê naquele estado.até o carnaval que já foi do povo,hoje segrega o mesmo,exclui de forma violenta qualquer que seja sua participação.
uma pena que alguns ainda choram por esse tipo de gente.
mas o brasil não perdeu nada,muito pelo contrario,o clã continua felizmente mais fraco,espero...
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