Como não sou diferente de todo mundo, também quero meu lugar ao Sol. Tô chegando agora de mais um concurso público.
Fiz minha parte. Estudei, esquentei a cuca atrás de material e fui fazer a prova cheio de confiança.
Saí da prova na bronca, sem saber se fui bem. Quem faz uma prova tá ligado que no final das contas, sabe se vai bem ou não né. Teoricamente sabe, mas cheguei a conclusão que fazendo prova da Fundação Carlos Chagas não dá pra saber não.
Eu já passei em três vestibulares e nunca vi nada igual. Estão de "brincadeira".
Já começa errado, o cara já tá ferrado, desempregado, ou seja, a tensão é grande e pra começar a prova é uma hora esperando dentro da sala. É pra testar psicologicamente o cidadão, só pode. Os caras passam lista pra assinar, tiram digital, entregam caderno de questões e formulários personalizados um a um. Demora demais!
Começa a prova. Cara, 60 questões pra se fazer em 3 horas! Não dá! Quem faz prova de verdade, resolvendo realmente o exercício, lendo de fato a questão, não consegue fazer nada direito nesse prazo. Nesse tempo só com a resposta na mão.
Além do tempo ser escasso, as alternativas das questões são muito parecidas. Coisa de maluco, o candidato pode ir muito bem, ou muito mal. Depende muito mais de sorte do que de preparo.
Enfim, tô na batalha. Tendo sucesso ou não nessa prova de hoje não desisto, mas fica aqui meu profundo descontentamento com quem prepara, pensa, idealiza a prova da Fundação Carlos Chagas.